Consideremos que a vida na Terra é uma oportunidade de crescimento para o
Espírito imortal.
A existência, no corpo físico, é uma experiência
necessária para que o Espírito progrida na conquista de sua
felicidade.
Seria, por assim dizer, um tipo de prisão, onde ele pode quitar
suas dívidas para com as Leis Divinas e conquistar novas virtudes.
Assim
sendo, quem tem poucos débitos liberta-se antes. Quem tem menos compromissos
libera-se deles em menor tempo.
Dessa forma, por que queremos que o nosso
ente caro permaneça no cárcere se já recebeu alvará de soltura?
Não seria
justo, nem do ponto de vista ético nem do racional.
Não queremos dizer com
isto que todos os que se libertam antes são menos devedores, pois essa não é a
realidade.
Como sabemos, muitos partem antes do tempo por imprevidência ou
pelos abusos de toda ordem.
O que gostaríamos de enfatizar é que aqueles que
partem naturalmente, pelos meios estabelecidos pela Divindade, sem a intervenção
egoísta do homem, podem estar recebendo sua carta de alforria e, por essa razão,
alçam voo antes de nós.
Morrer, para o justo, é libertar-se. É matar a
saudade dos afetos que o antecederam na viagem de volta. É receber as glórias da
vitória por ter vencido mais uma etapa no mundo físico.
E morrer, para o
injusto, é deparar-se com o tribunal da própria consciência a acusá-lo por não
ter sido corajoso o bastante para vencer-se a si mesmo e por não ter logrado
conquistar mais virtudes.
É por essa razão que não devemos lamentar a morte
dos justos, mas sim a daqueles que desperdiçam a existência buscando o gozo
exclusivo para o corpo, sem pensar no Espírito, único que sobrevive além da
aduana do túmulo.
* Redação do Momento Espírita
LIEGE
CARMEN MORAIS
ZILÁ ZELINSKI
ILDA
BETE ROMERO
ERONITA MORAIS
VERA MEDINA
VERA (MAIS CONHECIDA COMO VERÃO)
ELOISA MENDES
SÓ COLOQUEI O NOME DAQUELAS DE QUE TIVE O CONHECIMENTO...
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